17/11/2007

Há encontros que têm como causa algum equívoco, outros, uma grande incoerência (do destino, talvez); quando os dois, o desencontro se mostra como uma impossibilidade.

Há palavras também que são um grande equívoco e uma incoerência, e quando se desencontram de sua impossibilidade, viram algo de real e absurdo, quando não muito, fantásticas.

Mas, dada a imprevisibilidade, um reencontro é sempre possível. Há equívocos que são fantásticos.

Não sei. Acordei pensando nessas coisas. Talvez não façam sentido algum, sejam um equívoco ou uma incoerência. Talvez não digam nada, talvez. Mas servem como lembrança de qualquer sensação ao acordar num dia chuvoso com uma imagem clara e ao mesmo tempo antiga de um sorriso em dias assim.

2 comentários:

Paula Zilá disse...

Lindo! Gostei muito. Lembra muito as coisa de Kundera.
Pq a graça ou a ausência desta, está na falta de sentido, na incoerência. Ou não?
beijo grande

Priscila Milanez disse...

Meu lindo...
Gostei muito deste teu texto, pois justamente hoje, mais do que ontem, sei que gosto "as águas do equívoco" e a incoêrência dos desencontros....

beijos doces